sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Para (re)começo de conversa


Fotos: arquivo pessoal


Sweet November. Desde que digitei as últimas linhas deste espaço se passou algum tempo - e muito coisa rolou nesses quase dois anos. Em um breve mea culpa, devo dizer que esse " breve intervalo" ocorreu por dois motivos principais: falta de tempo mesmo (desculpa manjada, mas verdadeira) e por um certo conflito de interesses - que continua a existir de certa forma, uma vez que escrevo notícias ambientais desde janeiro de 2012 para o Portal EcoD.

Porém, volto a escrever aqui com uma pretensão um tanto diferente da original. Não vou ter como deixar de escrever sobre o jornalismo ambiental, já que sou (e não estou) jornalista. No entanto, após o nascimento do meu amado filhote, cai na real e percebi o meu meio ambiente, agora não mais confinado às redações e às notícias ambientais na "teoria". Assim, a ideia é falar um pouquinho de tudo e ser uma "pseudo-ombdusman" não apenas da mídia, mas da vida (a minha) em si.

Na prática...

Como se fosse por si só árdua a tarefa de virar mãe, esposa e dona de casa ao mesmo tempo, tinha por dever moral colocar na prática o que há anos escrevo para as pessoas fazerem - ser sustentável. E, claro, como sempre na prática a teoria é outra.

Há mudanças super tranquilas de se fazer, como a reciclagem por exemplo, cujo trabalho se resume a pensar se aquele resíduo pode ou não ser reciclado (para ajudar, colei um cartaz do EcoD na parede, disponível para download aqui), passar uma água (se não, corre o risco de atrair insetos indesejados) e colocar em um recipiente diferente do lixo comum.



Se depois você for levar em uma cooperativa que aceite de tudo, não precisa ter  mil várias lixeiras para cada tipo de resíduo. Quando comecei a separar o lixo, fiquei boba por ser tão fácil e volumoso - sim, aqui em casa, tirando as fraldas, uns 80% dos resíduos que antigamente iam contaminar a atmosfera no aterro sanitário, agora gera renda e um ciclo produtivo mais justo.

Além de toda praticidade, facilidade e desencargo de consciência, separar os resíduos me fez perceber a quantidade absurdo de alimentos industrializados na minha dieta cotidiana. Um bom estímulo para o meu próximo passo rumo à sustentabilidade: uma boa dieta oriunda da minha própria horta. Mas isso rende uma conversa à parte.

No próximo post explico o outro lado da questão: o caso das ecofraldas. Até lá, fiquem à vontade para comentar e fazer sugestão.


Nenhum comentário: